quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Querido pé de ipê...

Há dois dias ocorreu aqui em Goiânia uma chuva muito forte, com fortes ventos. Da área de casa, sentada em uma cadeira de fio e com o gato no colo apreciava a força da natureza. Embora com um pouco de medo, consegui lidar com este sentimento e admirei a beleza daquele vento, que vinha de diversos lados e forçava  quase quebrando os fortes galhos do grande pé de manga do vizinho. 
Belo vento e perigoso, pensei acariciando o gato em meu colo. Dois dias depois, que foi hoje (11/10//2012), recebi uma triste notícia: o pé de ipê amarelo da praça perto de casa havia tombado com o vento daquele dia. Fiz uma postagem sobre ele há poucos dias, lembra? Ao receber a notícia de minha irmã, corremos lá para fotografá-lo e coletar sementes, mas quando chegamos lá a grande árvore já havia sido recolhida. Encontramos o tronco serrado e serragem espalhada à volta:  



A força do vento arrancou as raízes da terra:


Que vento foi esse, que vento foi esse? 
Foi aquele que admirava da área de minha casa envolta em medo.


Não, não há culpa aqui. Há apenas a natureza que nos ensina sobre raízes superficiais e raízes profundas. O pé de manga continua lá, admirado por muitas gerações de vizinhos! Se tombar, tenho quase a certeza que será por um instrumento humano (machado, serra), mas não pelo vento.  


Encontramos tristeza, sim, no espaço vazio deixado pelo pé de ipê amarelo, mas havia também sementes, muitas sementes: 


E recolhemos parte delas:


E vamos plantá-las para que nossos corações não fiquem tão tristes pela mãe delas ter se ido,
e se sinta perpetuada através de suas filhinhas, as sementinhas, que em breve germinarão, e ficarão tão lindas como a mamãe era. Olha, como era linda:











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